Publicado em 21 de maio de 2018
Evento acontece até sexta-feira (25) na cidade vizinha
O itarareense Flávio Lisboa também cedeu objetos de seu acervo para a exposição
Na última semana, a Prefeitura de Itararé (SP), através da Coordenadoria Municipal de Cultura, recebeu a comandante interino do 54º Batalhão de Polícia MIlitar do Interior (BPM/I) em Itapeva (SP), major Adriana Duch Machado, o capitão PM Ricardo Almeida, os advogados Marioli Archilenger e Pedro Mariosi e a estudante Ana Helena Mariosi para uma busca aos acervos da Revolução Constitucionalista de 1932.
Na oportunidade, o coordenador da Pasta, Alisson Riveli, acompanhou a equipe à Biblioteca Municipal, Faculdade Fafit e acervo pessoal do itarareense Flávio Lisboa a fim de levantar objetos para a exposição na primeira ‘Semana de 32’ a ser realizada em Itapeva.
Durante as visitas, foram coletados livros, fotos, quadros, munições e outros adereços para o evento.
Saiba mais – Com a iniciativa da Escola Municipal Dom Sílvio Maria Dário, Itapeva realiza no Auditório Professora Terezinha da Silva (Calçadão Dr. Pinheiro), a primeira ‘Semana de 32’, com um ciclo de palestras dos integrantes do grupo Guardiões de 32, bem como uma exposição promovida pelo Museu Histórico Militar de Bauru, que traz um acervo para visitação livre.
A exposição ficará disponível para visitação do público dos dias 19 até 25 de maio, das 8h às 10h20 e das 13h às 17h. Nos dias 24 e 25 aberta até às 21h.
História – A Revolução Constitucionalista de 1932 foi o maior conflito armado do Brasil no século passado. O movimento foi uma reação ao golpe de Estado aplicado por Getúlio vargas, após sua derrota para o paulista Júlio Prestes nas eleições presidenciais de 1930.
No Parque da Barreira, em Itararé, as trincheiras foram cavadas pelos combatentes. Apesar do esforço paulista, o levante em Itararé foi sufocado pelas tropas legalistas ainda em 22 de Julho, tendo que recuar para Itapeva.
Após a tomada de Itararé, rapidamente as tropas de Getúlio invadiram São Paulo. Em 2 de outubro, os paulistas se rendiam.
Apesar da derrota nas armas, a revolução alcançou seu objetivo, isto é, a aprovação de uma nova Constituição, promulgada em 1934. Além disso, a luta dos que se arriscaram por uma nova Constituição trouxe também como consequência um sentimento cívico para os paulistas, que a todo 9 de julho relembram as batalhas e exaltam os feitos alcançados por seus conterrâneos.
