Publicado em 22 de junho de 2018
Programas voltados ao produtor familiar visam evitar o êxodo rural
Da esquerda para direita: Os agricultores Leandro Silverio dos Santos, Darci Silverio e Ionas Santos, todos beneficiados pelos programas da Prefeitura de Itararé (SP)
O homem do campo é responsável por cultivar a terra e dela fazer crescer o alimento. E é pensando nisso que, a Prefeitura de Itararé (SP), por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária, tem desenvolvido projetos a fim de apoiar o pequeno produtor.
Um desses projetos, como conta o secretário da Pasta, Castelar Pimentel, é a chamada Patrulha Agrícola. “A Prefeitura cede o maquinário e o tratorista ao agricultor familiar para a efetuação do preparo do solo, plantio e silagem”, explica. “O único custo que o produtor terá é com o óleo diesel utilizado pelas máquinas durante o trabalho”, acrescenta.
Além disso, segundo ele, a Secretaria também realiza análise do solo e a doação de calcário para a correção de acidez, distribuindo até cinco toneladas por ano para cada produtor beneficiado.
“Esta ação é voltada para o agricultor familiar com renda até R$ 20 mil por ano, comprovada por meio da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), grupo B, e também assentados”, destaca.
Para o agricultor Ionas Santos, 52, os programas disponibilizados pela Prefeitura são fundamentais para a produção. “Pagar esses serviços fica muito caro. Então essa ajuda nos dá uma força muito grande”, agradece.
Mantendo o homem no campo – Na propriedade de Darci Aparecido Silverio, 55, de tudo se produz um pouco. O agricultor, que já foi beneficiado por todos os programas disponibilizados pela Secretaria Municipal da Agricultura e Pecuária, conta que o incentivo auxilia na produção e evita o êxodo rural.
“Teve uma época que muitos estavam indo embora para a cidade, principalmente os mais jovens, pois faltava incentivo. Hoje, essa ajuda é dos pontos principais para ficarmos aqui. Afinal, o campo é o nosso lugar”, enfatiza.
O sobrinho de Darci, o agricultor Leando Diogo Silverio dos Santos, 24, concorda com o tio. “Nós conseguimos produzir mais e, assim, vender mais também. Graças a isso, não precisamos procurar ganhar a vida fora daqui. Esses projetos nos ajudam muito”, finaliza.
