Publicado em 3 de abril de 2025
A Guarda Civil Municipal (GCM) de Itararé (SP) recebeu, na terça-feira (01), representantes do legislativo e duas alunas do curso de Direito da Faculdade FAIT de Itapeva (SP). O objetivo do encontro foi fortalecer ações de acolhimento e segurança às mulheres vítimas de violência doméstica.
Segundo o comandante da corporação, Paulo Fernando Perucio, na ocasião foi apresentado o projeto “Lugar Seguro”, desenvolvidos pelas estudantes e que é voltado às estas mulheres. A iniciativa prevê um atendimento humanizado e acompanhado por profissionais como assistentes sociais, advogados e psicólogos. Além disso, promoverá palestras em escolas sobre a Lei Maria da Penha, ampliando a conscientização e prevenção da violência contra a mulher.
Atualmente, o acompanhamento das mulheres assistidas pela equipe Maria da Penha já ocorre no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), reforçando o compromisso do município com a segurança e o bem-estar das vítimas.
Outra iniciativa em andamento é a implementação do aplicativo “Botão do Pânico”, desenvolvido pela empresa Seg Eagle. Esse dispositivo será integrado ao sistema de cadastro da GCM e disponibilizado para mulheres com medidas protetivas, possibilitando uma resposta rápida em situações de risco.
“A violência doméstica precisa ser combatida com firmeza e suporte adequado. Nosso compromisso é garantir que nenhuma mulher se sinta sozinha nessa luta”, destacou Perucio.
A GCM reforça que qualquer mulher em situação de violência pode buscar ajuda. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 199. O atendimento é sigiloso e tem como objetivo oferecer proteção e acolhimento para as vítimas.
De acordo ainda com a corporação, o envolvimento da comunidade é essencial para a eficácia das ações de enfrentamento à violência. “Juntos, podemos fazer a diferença”, concluiu o comandante Perucio.
Sala Rosa
Uma das grandes novidades da GCM de Itararé é a criação da “Sala Rosa”, um espaço exclusivo para acolhimento das vítimas atendidas pela equipe Maria da Penha. Até então, os atendimentos ocorriam na sala de espera da base da GCM, expondo as mulheres a outras pessoas que circulavam pelo local. Com a implementação da Sala Rosa nesta gestão, agora há um ambiente reservado, garantindo um atendimento mais discreto e humanizado. Embora ainda não tenha sido inaugurada oficialmente, a sala já está em funcionamento e beneficiando as vítimas.
