Publicado em 22 de março de 2018
Objetos foram doados pelo cidadão Adriano Negrão de Moura
Guardiões de 32 – A equipe de amigos tem como objetivo encontrar objetos da revolução por meio de detectores de metal
O Museu Histórico Municipal de Itararé (SP), por meio da Coordenadoria Municipal de Turismo, expõe a partir desta quinta-feira (22) artefatos utilizados na Revolução Constitucionalista de 1932.
Os cartuchos, clips de munição, projéteis, entre outros, foram encontrados no Parque Ecológico da Barreira.
A caçada acontece há mais de três anos nos municípios de Itararé (SP), Itaporanga (SP) e Buri (SP).
Os objetos foram doados pelo cidadão Adriano Negrão de Moura.
Adriano, que é da cidade de Itaporanga (SP), faz parte do grupo ‘Guardiões de 32’.
A equipe de amigos tem como objetivo encontrar objetos da revolução por meio de detectores de metal. A atividade não visa fins lucrativos.
Para o coordenador Municipal de Turismo, Edilson de Moraes, as doações são fundamentais para a manutenção do acervo histórico do município. “O doador preenche um formulário e, depois de uma análise, o material é registrado no museu”, explica.
Quem tiver interesse em doar objetos deve comparecer ao museu, que fica localizado à rua Belizário Pinto, 70, Vila Jurandir. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A visita é gratuita, podendo ser agendada pelo telefone (15) 3531-1794.
Museu – Fundado em agosto de 2015, o prédio com arquitetura do ano de 1940, abriga a história do município. No espaço de 227 metros quadrados é possível admirar quadros e utensílios do período indígena, dos tropeiros e da Revolução Constitucionalista de 1932.
Revolução de 1932 – Também conhecida como Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no estado de São Paulo, entre julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.
Itararé serviu de frente de combate. Por sua localização estratégica, cercada de formações rochosas que ligam o estado de São Paulo ao Paraná, novamente foram cavadas trincheiras na área de divisa do município. Em menos de dois anos após a passagem dos gaúchos, a cidade era agitada por outra revolução.