Publicado em 23 de outubro de 2025
A Prefeitura de Itararé (SP), por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da Vigilância Epidemiológica, divulgou nesta quarta-feira (22) o balanço atualizado de casos de dengue no município entre os meses de janeiro e outubro de 2025.
No período analisado, foram registradas 1.298 notificações de dengue entre residentes da cidade. Após análises e confirmações laboratoriais, 335 casos foram positivados, enquanto 914 foram descartados. Atualmente, 49 pessoas aguardam resultados de sorologia. Durante esses dez meses, 9 pacientes necessitaram de internação, e todos receberam acompanhamento.
Segundo o levantamento, os meses com maior número de notificações foram abril (303), março (278) e maio (259), refletindo o período de maior circulação do mosquito Aedes aegypti. Entre os bairros, o Jardim Alvorada apresentou maior volume de notificações, seguido pelo Tonico Adolfo e Centro.
A Vigilância Epidemiológica reforça que as ações de combate ao mosquito nunca foram interrompidas. As equipes realizam visitas domiciliares, bloqueios de transmissão, eliminação de focos, orientações aos moradores, análises de criadouros, trabalho educativo nas escolas.
Entretanto, o setor alerta que o papel da população é decisivo para controlar a doença. De acordo com o órgão, 80% dos focos do mosquito são encontrados dentro das residências, em locais como pratos de vasos de plantas, calhas, ralos, caixas d’água, garrafas abertas e materiais descartados irregularmente.
“O poder público atua de forma contínua, mas o combate ao mosquito precisa do engajamento de cada família. A responsabilidade coletiva é fundamental para proteger a comunidade”, destaca a educadora de Saúde, Viviane Orejana.
A Prefeitura segue investindo em ações preventivas, capacitações e intensificação das visitas. Com a proximidade do período de maior chuva e calor, a orientação é que todos mantenham seus quintais limpos e livres de recipientes que possam acumular água.
Denúncias de possíveis focos podem ser feitas diretamente na Vigilância Epidemiológica, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
